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Recentemente, o termo "Flurona" começou a ganhar popularidade, como uma forma de identificar quadros em que há a contaminação por Covid-19 e Influenza A (causada pela cepa H3N2 Darwin), ao mesmo tempo. No entanto, apesar de parecer amendrontador, é um diagnóstico, na verdade, bastante comum e possivelmente observado em crianças pequenas.
Não é uma doença nova, mas uma coinfecção pelos dois vírus que estão circulando no país
e o público infantil sempre teve esse diagnóstico de duplo contágio por diferentes vírus respiratórios, então, não é uma novidade", tranquiliza Adriana Paixão, infectopediatra da BP - A Beneficência Portuguesa de São Paulo. Muitos médicos, inclusive, pedem que o termo flurona não seja utilizado para não causar mais pânico ou ainda ser confundido como um novo vírus. O melhor seria substituir por coinfecção ou dupla infecção.
A especialista cita o exemplo de quando os pequenos são diagnosticados com Influenza e Vírus Sincicial Respiratório (VSR) ao mesmo tempo, principalmente pela dinâmica que os menores têm de levarem a mão à boca, olhos e nariz com mais frequência e estarem mais próximos uns dos outros em ambientes como as escolas.
Inclusive, a imunologista Cristina Bonorino, membro dos comitês científico e clínico da Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI), explica que não é incomum crianças serem levadas ao hospital (em tempos não pandêmicos) e terem a detecção, por meio da coleta de PCR, de cinco a seis vírus no organismo simultaneamente.
A dificuldade é saber qual deles está ativo e, consequentemente, causando algum tipo de sintoma no pequeno. Inclusive este é o impasse que as profissionais da saúde citam sobre como fechar o diagnóstico de Covid-19 ou Influenza A quando os sinais apresentados são de um quadro respiratório comum, com coriza, febre, mal-estar e dor de cabeça.
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